O líder do Governo, Luiz Cláudio Romanelli, registrou o descontentamento de caminhoneiros e outros motoristas que passaram pelas estradas nas paranaenses nesta quarta-feira (21).
Na rodovia BR-277, no sentido de José dos Pinhais até Paranaguá, onde o tráfego pedagiado é o mais caro do Paraná, as palavras “absurdo”, “roubo”, “inaceitável” e “escândalo” foram algumas das mais pronunciadas diante da insistência das concessionárias em aumentar os valores. O líder do Governo, Luiz Cláudio Romanelli, registrou o descontentamento de caminhoneiros e outros motoristas que passaram pelas estradas nas paranaenses nesta quarta-feira (21). “Apesar de o Governo do Estado já ter dito que não vai homologar o aumento de 4,13% a 11,49% pedido pelas empresas, muitos motoristas já temem por uma ação judicial das concessionárias para garantir o reajuste”, disse Romanelli.Na rodovia BR-277, no sentido de José dos Pinhais até Paranaguá, onde o tráfego pedagiado é o mais caro do Paraná, as palavras “absurdo”, “roubo”, “inaceitável” e “escândalo” foram algumas das mais pronunciadas diante da insistência das concessionárias em aumentar os valores. “Me sinto roubado”, desabafou João Maria da Silva, 54 anos, caminhoneiro há 34, a respeito do pedido de reajuste dos preços pretendido pela concessionárias. Silva explicou que faz freqüentemente o trajeto entre Paranaguá e Foz do Iguaçu transportando contêineres. Segundo ele, são 10 praças de pedágio no caminho a um custo de R$ 600.“Estão tirando o pão da boca da gente. Temos que comer uma marmita de R$ 5,00 para poder pagar mais de R$ 9,00 o eixo na rodovia daqui até Paranaguá”, comparou. “É uma tarifa muito cara comparada com outros produtos de primeira necessidade”. Nelson Fusik, 67 anos, estima que cerca de 30% dos seus ganhos com o transporte de contêineres entre São José dos Pinhais e Paranaguá corresponda aos gastos com pedágio hoje. “Mais um aumento vai complicar ainda mais a minha situação e a situação dos colegas”, observou.O caminhoneiro Marcelo Mello, 30, está até pensando em deixar a profissão por conta das dificuldades causadas em grande parte pelo pedágio. Com a experiência de quem percorre três trechos de rodovias pedagiadas - Curitiba/Ponta Grossa, Curitiba/Lapa e Curitiba/Paranaguá - Mello relatou que nem a relação custo/benefício é válida.“Em média, são cinco ou seis viagens entre Curitiba e Paranaguá por semana, onde eu pago R$ 92,00 para ida e volta. E a estrada não está aquela maravilha, não”, destacou.“Já está ruim da forma como está”, prosseguiu. “O pedágio está sempre subindo e o nosso frete se mantém ou diminui. O pedágio me come (sic) uma perna. O ganho que eu teria, fica nas praças de cobrança. Se furar um pneu na estrada, trabalhei de graça”, denuncia.Para Hélio Kuakoski, 38 anos, o novo aumento, se aprovado, deve começar a pesar no Natal. “Este ano não vai ter peru”, avaliou, reclamando do fato de o reajuste acontecer justamente no mês de dezembro, coincidindo com as festas de final de ano e uma leve queda no volume de trabalho para a categoria, gerando um impacto ainda maior.Kuakoski faz o transporte de contêineres entre Curitiba e Paranaguá desde 1987. “Chego a fazer frete para o Norte do Paraná, mas estou todos os dias nesse trajeto. São R$ 92,00 por dia, ainda antes desse novo aumento. Nem tenho coragem de fazer as contas de quanto gasto por mês”, enfatizou. “É muito triste para o caminhoneiro”.LAZER – Silvio dos Santos, 37, faz apenas pequenos fretes dentro de Curitiba, mas utiliza as rodovias pedagiadas nas viagens de lazer com a família. “Se para nós, que somos apenas pequenos usuários, já é ruim pagar o pedágio caro como está, imagino o quanto se gasta para trabalhar todos os dias”, disse em tom de solidariedade com os colegas.“Estamos pagando mais em pedágio que em combustível. Esse final de semana mesmo viajei para o norte do Paraná e gastei R$ 30,00 de pedágio só na ida. São muitas praças. É um abuso mesmo. Com o aumento, vou ter que pensar melhor e reduzir as viagens de férias”, queixou-se.
Fonte/Autor:
Zé Beto Maciel / 41 3350-4191 / MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DA LIDERANÇA DE GOVERNO / DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PMDB)
Na rodovia BR-277, no sentido de José dos Pinhais até Paranaguá, onde o tráfego pedagiado é o mais caro do Paraná, as palavras “absurdo”, “roubo”, “inaceitável” e “escândalo” foram algumas das mais pronunciadas diante da insistência das concessionárias em aumentar os valores. O líder do Governo, Luiz Cláudio Romanelli, registrou o descontentamento de caminhoneiros e outros motoristas que passaram pelas estradas nas paranaenses nesta quarta-feira (21). “Apesar de o Governo do Estado já ter dito que não vai homologar o aumento de 4,13% a 11,49% pedido pelas empresas, muitos motoristas já temem por uma ação judicial das concessionárias para garantir o reajuste”, disse Romanelli.Na rodovia BR-277, no sentido de José dos Pinhais até Paranaguá, onde o tráfego pedagiado é o mais caro do Paraná, as palavras “absurdo”, “roubo”, “inaceitável” e “escândalo” foram algumas das mais pronunciadas diante da insistência das concessionárias em aumentar os valores. “Me sinto roubado”, desabafou João Maria da Silva, 54 anos, caminhoneiro há 34, a respeito do pedido de reajuste dos preços pretendido pela concessionárias. Silva explicou que faz freqüentemente o trajeto entre Paranaguá e Foz do Iguaçu transportando contêineres. Segundo ele, são 10 praças de pedágio no caminho a um custo de R$ 600.“Estão tirando o pão da boca da gente. Temos que comer uma marmita de R$ 5,00 para poder pagar mais de R$ 9,00 o eixo na rodovia daqui até Paranaguá”, comparou. “É uma tarifa muito cara comparada com outros produtos de primeira necessidade”. Nelson Fusik, 67 anos, estima que cerca de 30% dos seus ganhos com o transporte de contêineres entre São José dos Pinhais e Paranaguá corresponda aos gastos com pedágio hoje. “Mais um aumento vai complicar ainda mais a minha situação e a situação dos colegas”, observou.O caminhoneiro Marcelo Mello, 30, está até pensando em deixar a profissão por conta das dificuldades causadas em grande parte pelo pedágio. Com a experiência de quem percorre três trechos de rodovias pedagiadas - Curitiba/Ponta Grossa, Curitiba/Lapa e Curitiba/Paranaguá - Mello relatou que nem a relação custo/benefício é válida.“Em média, são cinco ou seis viagens entre Curitiba e Paranaguá por semana, onde eu pago R$ 92,00 para ida e volta. E a estrada não está aquela maravilha, não”, destacou.“Já está ruim da forma como está”, prosseguiu. “O pedágio está sempre subindo e o nosso frete se mantém ou diminui. O pedágio me come (sic) uma perna. O ganho que eu teria, fica nas praças de cobrança. Se furar um pneu na estrada, trabalhei de graça”, denuncia.Para Hélio Kuakoski, 38 anos, o novo aumento, se aprovado, deve começar a pesar no Natal. “Este ano não vai ter peru”, avaliou, reclamando do fato de o reajuste acontecer justamente no mês de dezembro, coincidindo com as festas de final de ano e uma leve queda no volume de trabalho para a categoria, gerando um impacto ainda maior.Kuakoski faz o transporte de contêineres entre Curitiba e Paranaguá desde 1987. “Chego a fazer frete para o Norte do Paraná, mas estou todos os dias nesse trajeto. São R$ 92,00 por dia, ainda antes desse novo aumento. Nem tenho coragem de fazer as contas de quanto gasto por mês”, enfatizou. “É muito triste para o caminhoneiro”.LAZER – Silvio dos Santos, 37, faz apenas pequenos fretes dentro de Curitiba, mas utiliza as rodovias pedagiadas nas viagens de lazer com a família. “Se para nós, que somos apenas pequenos usuários, já é ruim pagar o pedágio caro como está, imagino o quanto se gasta para trabalhar todos os dias”, disse em tom de solidariedade com os colegas.“Estamos pagando mais em pedágio que em combustível. Esse final de semana mesmo viajei para o norte do Paraná e gastei R$ 30,00 de pedágio só na ida. São muitas praças. É um abuso mesmo. Com o aumento, vou ter que pensar melhor e reduzir as viagens de férias”, queixou-se.
Fonte/Autor:
Zé Beto Maciel / 41 3350-4191 / MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DA LIDERANÇA DE GOVERNO / DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PMDB)